terça-feira, 13 de setembro de 2016

s'ex põe



poucas palavras andam cortando mais q navalhas, 
daquelas enferrujadas, que deixa algo além de marcas.
num silêncio que corteja, suplica por algo presente no nada, 
sobra sangue e ferimentos
isso quando não estanca, né
de tão contínua chega a criar casca, 
nesse tal de tempo, corre o resto da esperança
bendita seja a droga natural pra tudo e todos
q venha como injeção - tipo vacina -
traz efeito imediado, nem mais
nem menos, diluído, agregado
intoxicado, pica logo isso 
corra como aquele jamaicano nesses vasos
são 2, 3, 4, 100 mil metros quadrados
que mesmo qd não há força
pulse e abra alas pra qualquer recado
em doses multiplas e circulares
salta e faz alguns back twister carpado 
'ó, veja um curado!'
não importa, alias, 
agora nada importa
só passa, vai..
deixe sua marcas
lembranças, virtudes, lambanças, histórias, 
derrotas, vitórias, sei lá
deixa qualquer coisa, só deixa
sou avesso a competição, mesmo
nessa raia basta um rastro 
que inflame alguma disputa
como uma mídia que incita casos
entre o medo, a inseguro, 
a ânsia e a coragem

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